Uma menor de idade pediu para abortar no quinto mês de gravidez. O bebê
nasceu vivo. Seu pequeno corpo ficou num comadre, sem que ninguém ousasse pôr
fim a sua vida, assumindo que era "inviável".
(Agencias/InfoCatólica) No hospital de Masvernat, em Concordia, Entre
Ríos, uma menor de idade pediu para abortar no quinto mês de gravidez.
Os
médicos resistiram-se a fazê-lo porque entenderam que não era por abuso. Mas uma
juiza de família nova e sem carreira judicial, Belén Esteves (veja foto),
ordenou que o aborto fosse realizado pelo protocolo da ILE provincial.
O bebê nasceu vivo. Seu pequeno corpo ficou apoiado num comadre sem que
ninguém oussase pôr fim na sua existência, assumindo que sua suposta
"inviabilidade" imediatamente faria com que seu coração parasse.
Mas isso não aconteceu: Ele permaneceu vivo "perto de dez horas",
disseram profissionais da saúde. Médicos, enfermeiras e testemunhas indignadas,
qualificaram a atitude desumana como "abandono de pessoa". O estupor
chegou ao Serviço de Neonatología, que não lhe deram a possibilidade de prestar
assistência mais digna à criança já nascida. Sete médicos apresentaram sua
objeção de consciência porque o caso deixó em evidência a natureza assustadora
do protocolo de aborto não punível.
«Em Concórdia, nos declaramos« Ciudad Provida ». Estamos indignados com
esta tragédia e não permitiremos essas práticas desumanas em nossa cidade”. E exigem:
"Pedimos ao governador Bordet para eliminar o protocolo de aborto
não-punível". […][Horror en Entre Ríos (Argentina): un bebé agonizó 10 horas al sobrevivir a un aborto ordenado por una jueza]